quarta-feira, 22 de julho de 2009


O tempo passa
A vida passa
Eu passo Com o passo no compasso Com o passo em descompasso
Passam os dias Em passo lento
Em passo apressado E eu passo
E a vida passa
E o tempo passa
E tudo passa ...

há muito não sei de mim…procuro-me no centro das cores azuladas do fumo de um cigarro que, a espaços tenta combater a insónia, companheira permanente de existências sem asashaverá um Deus das causas perdidas, das almas cansadas, a quem acender uma vela, a quem ensaiar uma prece?que o vento que fustiga a noite é quase tão frio, quanto a tua ausência

A estrada não trilhada Num bosque, em pleno outono, a estrada bifurcou-se,mas, sendo um só, só um caminho eu tomaria.Assim, por longo tempo eu ali me detive,e um deles observei até um longo decliveno qual, dobrando, desaparecia...Porém tomei o outro, igualmente viável,e tendo mesmo um atractivo especial,pois mais ramos possuía e talvez mais capim,embora, quanto a isso, o caminhar, no fim,os tivesse marcado por igual.
E ambos, nessa manhã, jaziam recobertosde folhas que nenhum pisar enegrecera.
O primeiro deixei, oh, para um outro dia!E, intuindo que um caminho outro caminho gera,Duvidei se algum dia eu voltaria.Isto eu hei de contar mais tarde, num suspiro,nalgum tempo ou lugar desta jornada extensa:a estrada divergiu naquele bosque – e eu segui pela que mais ínvia me pareceu,e foi o que fez toda a diferença.
Robert Frost in Antologia Poética


Reconhecimento à Loucura Já alguém sentiu a loucura vestir de repente o nosso corpo?Já.E tomar a forma dos objectos?Sim.E acender relâmpagos no pensamento?Também.E às vezes parecer ser o fim?Exactamente.Como o cavalo do soneto de Ângelo de Lima?Tal e qual.E depois mostrar-nos o que há-de virmuito melhor do que está?E dar-nos a cheirar uma corque nos faz seguir viagemsem paragemnem resignação?E sentirmo-nos empurrados pelos rinsna aula de descer abismos e fazer dos abismos descidas de recreio e covas de encher novidade?E de uns fazer gigantese de outros alienados?E fazer frente ao impossível atrevidamente e ganhar-Ihe, e ganhar-Ihea ponto do impossível ficar possível?E quando tudo parece perfeitopoder-se ir ainda mais além?E isto de desencantar vidasaos que julgam que a vida é só uma?E isto de haver sempre ainda mais uma maneira pra tudo?Tu Só, loucura, és capaz de transformar o mundo tantas vezes quantas sejam as necessárias para olhos individuais Só tu és capaz de fazer que tenham razãotantas razões que hão-de viver juntas.Tudo, excepto tu, é rotina peganhenta. Só tu tens asas para dara quem tas vier buscar




José de Almada Negreiros in Poemas

BMW M 3

A BMW AG (abreviatura de Bayerische Motoren Werke, em português: Fábrica de Motores da Baviera) é uma empresa alemã, fabricante de automóveis e motocicletas. Foi fundada por Karl Rapp e Gustav Otto com o intuito de produzir motores para aviões, mas após a Primeira Guerra Mundial, devido ao Tratado de Versailles, foi proibida de construí-los. Por esse motivo chegou a produzir motocicletas, e mais tarde dedicou-se à fabricação de automóveis.
Até pouco tempo a propria BMW dizia que o seu símbolo representa uma hélice de avião a girar juntamente com o símbolo da Baviera, mas em descobertas recentes, a BMW alterou a sua versão sendo o azul/branco proveniente de uma antiga bandeira da Baviera.
A BMW historicamente, sempre esteve envolvida nos desportos motorizados, inicialmente nas motocicletas e posteriormente nos automóveis.
Devido a brigas ocorridas entre a BMW e a Williams F1, no ano de 2005 a BMW comprou a equipe
Sauber e se separou. Assim no ano de 2006, passaram a competir como entidades separadas: BMW Sauber F1 Team e AT&T Williams team.
A BMW hoje é dona também das marcas
Mini e Rolls-Royce e anteriormente também da Land-Rover - o actual Range Rover foi desenvolvido em grande parte pela marca germânica. Hoje a Land-Rover pertence ao Grupo Tata.

Clipe promocional com uma Bmw na ruas em alta velocidade com uma Pop star, muitas manobras, freadas e adrenalina.
Henrique.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Distração em massa


A internet está cheia de porcarias. Mas a revolução tecnológica que ela encabeça está mudando a história da humanidade. Está nos devolvendo a oportunidade de escolher o que queremos ler ou ouvir, quando e como quisermos. Está libertando-nos da tirania de alguns poderosos que escolhem as informações que serão acessíveis.


podemos pesquisar, escolher temas e se informar sobre oque queremos saber e não mais pelo que querem que saibamos, acredito que a internet deu essa liberdade de informação e pesquisa, percebi que muitos querem discutir problemas e oportunidades. Ninguém está conformado com o nivelamento cultural por baixo, com as baixarias que estamos assistindo e que nos fazem achar que o Brasil está ficando burro.

domingo, 19 de julho de 2009

Clarice Lispector


É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.Clarice Lispector



Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.Clarice Lispector

Pulp Fiction


Pulp Fiction, um longa de Quentin Tarantino(1994) em uma passagem do filme Os assassinos profissionais Vincent Vega (John Travolta) e Jules Winnfield (Samuel L. Jackson) precisam recuperar uma mala roubada. Onde Samuel L. Jackson vive o personagem de um assassino profissional que le uma passagem da bíblia...


“O caminho do homem justo é rodeado por todos os lados pelas injustiças dos egoístas e pela tirania dos homens de mal. Abençoado é aquele que, em nome da caridade e da boa-vontade pastoreia os fracos pelo vale da escuridão, para quem ele é verdadeiramente seu irmão protetor, e aquele que encontra suas crianças perdidas. E Eu atacarei, com grande vingança e raiva furiosa àqueles que tentam envenenar e destruir meus irmãos. E você saberá: chamo-me o Senhor quando minha vingança cair sobre você.” Ezequiel 25- 17


Pulp Fiction, um longa de Quentin Tarantino(1994) Os assassinos profissionais Vincent Vega (John Travolta) e Jules Winnfield (Samuel L. Jackson) precisam recuperar uma mala roubada. Onde Samuel L. Jackson vive o personagem de um assassino profissional que ler uma passagem da bí ... Dublado portugues BR

Pulp Fiction, um longa de Quentin Tarantino(1994) Os assassinos profissionais Vincent Vega (John Travolta) e Jules Winnfield (Samuel L. Jackson) precisam recuperar uma mala roubada. Onde Samuel L. Jackson vive o personagem de um assassino profissional que le uma passagem da bíblia antes de executar suas vitimas EZEQUIEL 25:17, melhor cena do filme! legenda em português não tinha fui obrigado a fazer, essa cena não pode faltar.

salvação....

O homem precisa daquilo que em si há de pior se pretende alcançar o que nele existe de melhor.

Friedrich Nietzsche



O tempo fecha-se As nuvens se formam E o sol automaticamente se vai num imenso céu escuro com sinais de tempestade, ou de no minimo com chuvas, raios e ventos fortes as arvóres balançam e a casa parece mover num momento pedras começam a cair espalhadas ao chão a escuridão toma conta ja não consigo enxergar oque é certo e o que é errado nesta união, de ventos e chuvas. lá no horizonte vejo um imenso rio, È, talvez a salvação dos meus pensamentos.
Henrique.


A filosofia sempre despertou um pouco da curiosidade de todos os leigos assim como eu e muitos estudos e passagens são sempre interessantes, uma das quais acho legal compartilhar é uma de Socrates.

Augustus procurou Sócrates e disse-lhe:
- Sócrates, preciso contar-lhe algo sobre alguém! Você não imagina o que me contaram a respeito de...
Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- Espere um pouco Augustus. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras?
- Sim. A primeira, Augustus, é a da verdade. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro?
- Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram!
- Então suas palavras já vazaram a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira: a bondade. O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Não, Sócrates! Absolutamente, não!
- Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira. Vamos agora para a terceira peneira: a necessidade. Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa?
- Não, Sócrates... Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar.
E Sócrates sorrindo concluiu:
- Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos. Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz! Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras porque:
Pessoas sábias falam sobre idéias;
Pessoas comuns falam sobre coisas;
Pessoas medíocres falam sobre pessoas.