segunda-feira, 26 de outubro de 2009


Acredito que todos devem ter ouvido falar e saber oque é grunge? É, aquele movimento musical que gerou o adjetivo "banda de Seattle" para qualquer grupo cujos integrantes usassem camisas de flanela ao lado de caras sorumbáticas e um som pesado e depressivo... Lembrou agora? Ou você era muito criança quando a MTV começou a bombar sua programação com clipes desses caras?
Bom, não importa. O que você tem que saber é que o tal de grunge já merecia um capítulo especial na história do rock só por ter jogado no lixo toda uma geração de bandas posers, que faziam um som mais aguado que café de orfanato. Sim, era o tal hard rock "farofa", com músicas pseudoagressivas que celebravam a ideia de que a vida se resumia a andar de carro por aí e traçar o maior número possível de garotas gostosas, sem esquecer, claro, de incluir umas baladas xaropentas, na linha "dor de corno", para justamente agradar a mulherada que queria ser traçada por cabeludos maquiados que mais pareciam strippers travestidos de homens. E tome aberrações como Dokken, Europe, Poison, Warrant e outras bobagens...
Pois então, o grunge jogou tudo isso no lixo. A sonoridade de bandas como o Nirvana, o Soundgarden e o Mudhoney - caras que cresceram ouvindo Dead Kennedys, Black Sabbath, David Bowie e Black Flag - veio como uma antítese total em relação à descartabilidade conceitual do glam metal farofento. Qualquer dia desses irei contar essa história aqui...